Màrcio Dayrell Batitucci: “La mia Calabria ….dal Brasile”
Resgate da história e genealogia
A História da Família Batitucci, ao contrário de ter seu início nos campos Calabreses da Itália, estranhamente, começa aqui no Brasil, no Porto do Rio de Janeiro, no dia 30 de maio de 1893, com a chegada dos “irmãos Calábria”, Salvatore, Francesco e Giovanni, no navio Espanha, vindo de Porto de Nápoles.
E começa aqui no Brasil, nessa data, porque os “irmãos Calábria”, na realidade, eram oriundos da “Família Patitucci”, de Spezzano Albaneze, pertinho da cidade de Paola, Província de Cosenza, na Calábria, onde foram criados pelo velho Giuseppe Patitucci, na Via Carmine, 25.
Quando os três irmãos Patitucci embarcaram para o Brasil, naqueles difíceis tempos da Itália, foram orientados para que “não criassem dificuldades ou contestações em sua chegada e em seus primeiros contatos”, de modo a facilitar sua aceitação e sua integração à nova terra.
E aí, aconteceu o que não deveria ter acontecido: provavelmente, em seu primeiro contato com a “autoridade” que os recebeu no Porto do Rio quando, perguntados por seus nomes, responderam com aquele legítimo sotaque da Calábria: Salvatore, Francesco e Giovane Patitucci! Mas a “autoridade” entendeu “Batitucci” e, assim, começa a real história da Família Batitucci brasileira! ….
Na publicação “Imigrantes: 150 anos – Juiz de Fora”, da Tribuna de Minas, em 31/ 05/2.000, podemos ler:
“…Nesse primeiro contato, ERA MUITO COMUM os nomes dos imigrantes serem aportuguesados, REGISTRADOS ERRADOS, ou RETIFICADOS, sem qualquer contestação ou correção por parte dos interessados…”.
E, assim, os três irmãos, em um passe de mágica, viraram Salvatore, Giovanni e Francesco Batitucci!…
Na Região de Cosenza, Calábria, de onde vieram os irmãos “Batitucci”, por mais que se procure e se pesquise, não existe sequer um único indivíduo que tenha esse sobrenome “Batitucci”. Em contrapartida, em várias cidades, vilas e vilarejos que fazem parte dessa Província, podem ser encontradas dezenas de pessoas com o sobrenome “Patitucci”. Uma rápida olhada nas listas telefônicas desses conglomerados habitacionais da Calábria e de Cosenza, indicam a existência de várias famílias “Patitucci”.
Na Certidão de Nascimento italiana do Giovanni, o sobrenome está claramente grafado como “Patitucci” . Quando aqui no Brasil, passou a se chamar “João”, o Giovanni alterou igualmente seu sobrenome para “Batitucci”.
Assim hoje no Brasil existem as duas “Famílias Batitucci e Patitucci”, essa última oriunda de outros imigrantes vindos alguns anos depois, da mesma região de Cosenza e todos pertencentes à Família original dos Patitucci.
Apesar desse contratempo inicial, que dificulta bastante a conquista da cidadania italiana para os membros da Família Batitucci, não há qualquer dúvida que essa Família é a mesma das origens calabresas de Spezzano Albaneze , sendo composta inicialmente por :
Giuseppe Patitucci e Lucrezia Rinaldi Patitucci, pais de:
1 – Salvatore Batitucci casado com Maria Pia dos Reis Batitucci (1º Casamento)
Salvatore Batitucci casado com Deolinda Moreira Batitucci (2º Casamento)
2 – Giovanni Batitucci casado com Elvira Augusta Batitucci
3 – Francesco Batitucci casado com Alvina Soares Batitucci
1 – A IMIGRAÇÃO ITALIANA PARA MINAS GERAIS
Ao contrário da maioria de imigrantes que se instalaram inicialmente nas lavouras de café de S. Paulo e outros Estados, os três irmãos Batitucci fizeram parte da grande imigração italiana que se destinou à região de Juiz de Fora-MG, nos anos de 1880 até o início do século XX.
Esses imigrantes italianos, Instalavam-se nessa região, em busca de uma vida melhor, fugindo de uma Itália sacudida por grandes crises políticas, econômicas e sociais, decorrentes da unificação do País, em 1870, e do processo de transição para o sistema capitalista. Cerca de 50 famílias, a maioria vinda do sul da Itália – das regiões de CAMPANIA e CALABRIA – fixaram-se na zona urbana, dedicando-se principalmente ao comércio a aos pequenos ofícios e manufaturas. A mão-de-obra desses imigrantes era empregada nas lojas, nas oficinas e nas obras.
Ao contrário dos demais italianos que povoaram outras regiões do País os imigrantes que chegavam à região de Juiz de Fora, não formaram colônias, não tinham direito a terras, nem incentivos para iniciar seus primeiros empreendimentos. A política de colonização e imigração estabelecida no Império, mudou com a aproximação da abolição da escravatura e a chegada da República. Não se pretendia valorizar e ocupar as terras com imigrantes agricultores, como no Sul.
A maioria dos que vieram ao final do século XIX, foi obrigada a abandonar os sonhos em sua terra natal, para sobreviver a longas jornadas em fábricas, comércios e fazendas. Seus dialetos e costumes perderam força e se misturaram aos hábitos nacionais.
A vida não foi fácil para esses italianos que deixaram a pátria nesse final de século. Sem trabalho, sem comida e sem dinheiro para sua sobrevivência, famílias inteiras abandonavam uma Itália afundada em crises.
Misturados a aventureiros imbuídos pelo sonho de “fazer a América”, muitos italianos, todos eles classificados como “vindos da Lavoura”, cruzavam as águas do Atlântico, às custas do próprio governo italiano, que lhes oferecia a passagem de ida para o Brasil e outros países do continente americano . Partiam dos Portos de NÁPOLES e GÊNOVA, enfrentando jornadas de até 20 dias, movidos pela esperança de encontrar terra e trabalho, como propagandeava o governo brasileiro, interessado principalmente na mão-de-obra estrangeira para substituir escravos nas fazendas de café, depois da abolição.
“…Entre 1826 e 1925 o total de imigração transoceânica, principalmente para as Américas e mais tarde para a Austrália, foi de DOZE MILHÕES de italianos. Como diz o economista Thomas Sowell, tratou-se do maior êxodo de um povo na história moderna (Revista Secolo XXI, no. 2, Fondazione Agnelli).
Esse êxodo, foi a soma enorme de tragédias individuais que, à dor da partida da Pátria, era acrescentada a angústia do desconhecido (Gli Italiani per le vie del Mondo – Luciano Segafredo).
“…Grupos de imigrantes se atropelavam no porto de Nápoles, com suas malas, despedindo-se dos parentes numa confusão enorme. O vapor com destino a Marselha, chamava com apitos estridentes. De lá, partiriam para a travessia do Atlântico em navios maiores, de acordo com o destino.
Em Gênova entraram outros imigrantes, falando dialetos diferentes e trazendo no coração a mesma mistura de angústia e esperança. Acabam-se ali as divergências regionais, procuram se entender na língua comum : eram todos italianos forçados a abandonar a Pátria…
…No dia 5 de dezembro de 1880, o navio francês ” Savoir ” chegava ao Porto do Rio de Janeiro, atracando no Caes Pharoux, hoje Praça XV…”
(Relato de uma Imigração: “A volta do Imigrante Italiano muitos anos depois” – Ausônia Perlingeiro Carneiro – Imprensa Oficial – Niterói – 2.000)
Muitos imigrantes italianos (inclusive os irmãos Batitucci), devem ter seguido roteiro parecido com esse relato da chegada de Francesco Perlingeiro, pai da autora Ausônia Perlingeiro, de Sto. Antônio de Pádua (RJ).
No fim do século XIX, Juiz de Fora era conhecida como a MAIS ITALIANA das cidades mineiras, onde aportaram um sem número de famílias, como os Batitucci, Zaghetto, Frateschi, Granato, Feller, Scarlatelli, Pífano, Cavallieri, Baldi, Ciuffo, Srimarco, Fazolato, Pagy, Caiaffa, Falci, Teperini, Colucci, Carelli, Picorelli, Scafuto, Rizzo, Filizola, De Giacomo, Bargini Dottore, Repetto, Grippi, Pantaleone, Arcuri, Mazzoccoli, Ronzani, Fantini, Freguglia, Imbroinise, Zappa, Storino, etc., etc.
Aqui chegando, os três irmãos Batitucci começaram a exercer a sua profissão de “sapateiros”. A filha do Giovanni Batitucci, Reynalda, ainda viva, guarda uma lembrança desses primeiros tempos: uma fôrma de modelar sapatos, original, trazida da Itália.
Veja abaixo, fotos dessa fôrma:
Salvatore Batitucci, após sua chegada ao Brasil, fixou residência em Sobragy-MG (Belmiro Braga), nas cercanias de Juiz de Fora. Tinha uma Pousada, com restaurante, que atendia os fazendeiros e viajantes que vinham do interior e das fazendas, para esperar os trens da Central do Brasil que paravam na estação de Sobragy. Tinha também uma pequena fábrica de calçados, onde fabricava botinas.
Giovanni Batitucci deslocou-se para Conselheiro Lafayette-MG, onde inicialmente trabalhou como sapateiro (“consertador de sapatos”). Depois tornou-se um pequeno fabricante de sapatos masculinos e femininos.
Francesco Batitucci fixou-se em Juiz de Fora-MG, trabalhando também inicialmente como sapateiro. Depois, tornou-se um “pequeno industrial”, tocando um curtume onde produzia couros tratados.
Essa é a História da Família Batitucci , única no Brasil e no mundo, depois de sua “transmutação” vinda da original “Família Patitucci” calabresa” .
Riscatto della storia e genealogia
La storia della Famíglia Batitucci, non ha avuto il suo inizio nei campi calabresi d’Italia, stranamente, inizia qui in Brasile, nel porto di Rio de Janeiro, il 30 maggio del 1893, con l’arrivo dei “Fratelli Calabria”, Salvatore, Francesco e Giovanni, con la nave Spagna, proveniente dal Porto di Napoli.
E inizia qui in Brasile, nella stessa data, perché i “fratelli Calabria” in realtá, erano oriundi della “Famiglia Patitucci”, di Spezzano Albanese, vicino la cittá di Paola, província di Cosenza, in Calabria, dove sono stati cresciuti dal vecchio Giuseppe Patitucci, nella Via Carmine, 25.
Quando i tre fratelli Patitucci inbarcarono per il Brasile, in quei difficili tempi d’Italia, sono stati orientati a “non creare difficoltá o contestazioni al loro arrivo e nei loro primi contatti”, per poter facilitare la loro accettazione e integrazione nella nuova terra.
E cosí, sucesse quello che non doveva succedere: probabilmente, nel loro primo contato con le “autoritá” che li hanno ricevuti nel Porto di Rio quando, hanno chiesto il loro nome, risposero con quella leggitima cadenza calabrese: Salvatore, Francesco e Giovanni Patitucci! Ma le autoritá capirono “Batitucci” e, cosí, inizia la reale storia della Famiglia Batitucci brasiliana! …
Nella publicazione “Imigrantes: 150 anni – Juiz de Fora”, della Tribuna di Minas, del 31/05/2000, possiamo leggere:
“….in quei primi contatti, ERA MOLTO COMUNE “portoghesare” i nomi degli immigranti, REGISTRATI SBAGLIATI, o RETTIFICATI, senza qualsiasi contestazione o correzione da parte degli interessati …”
E, cosí, i tre fratelli, con un passo di magica, diventarono Salvatore, Giovanni e Francesco Batitucci!…
Nella regione di Cosenza in Calabria, da dove vennnero i fratelli “Batitucci”, per piú che si ricerca, non esiste nessuna persona che abbia il cognome “Batitucci”. Al contrario, in varie cittá, paesi e localitá della stessa província, possono incontrarsi decine di persone con il cognome “Patitucci”. Una rapida occhiata alle liste telefoniche di questi conglomerati abitazionali della Calabria e di Cosenza in specifico, indicano l’esistenza di varie famiglie “Patitucci”.
Nel Certificato di Nascita italiano di Giovanni, il cognome é chiaramente scritto come “Patitucci”. Quando qui in Brasile, inizió ad essere chiamato “João”, Giovanni alteró anche il suo cognome per “Batitucci”.
Cosí oggi in Brasile esistono le due “Famiglie Batitucci e Patitucci” quest’ultima oriunda di altri emigranti venuti alcuni anni dopo, dalla stessa provincia di Cosenza e tutti appartenenti alla stessa famiglia dei Patitucci.
Malgrado questi iniziali contrattempi, che hanno difficoltato molto la conquista della cittadinanza italiana per i membri della Famiglia Batitucci, non c’é nessun dubbio che questa Famiglia e la stessa delle origini calabresi di Spezzano Albanese, fú composta inizialmente da:
Giuseppe Patitucci e Lucrezia Rinaldi Patitucci, genitori di:
1 – Salvatore Batitucci sposato con Maria Pia dos Reis Batitucci (1º Matrimonio)
Salvatore Batitucci sposato con Deolinda Moreira Batitucci (2º Matrimonio)
2 – Giovanni Batitucci sposato con Elvira Augusta Batitucci
3 – Francesco Batitucci sposato con Alvina Soares Batitucci
1 – L’IMMIGRAZIONE ITALIANA A MINAS GERAIS
Al contrario della maggioranza degli emigranti che si insediarono inizialmente nelle coltivazioni di caffè di San Paulo e altri Stati, i tre fratelli Batitucci hanno fatto parte della grande emigrazione italiana insediata nella regione di Juiz de Fora (Minas Gerais), negli anni dal 1880 fino all’inizio del XXº secolo.
Questi emigranti italiani, si insediavono in questa regione, alla ricerca di una vita migliore, fuggendo da un’Italia scossa da grandi crisi politiche, economiche e sociali, decorrenti dall’unificazione del Paese, nel 1870, e dal processo di transizione verso il sistema capitalista. Circa 50 famiglie, la maggioranza provenienti dal Sud Italia – dalle regioni della CALABRIA e SICILIA – si insediarono nella zona urbana, dedicandosi principalmente al commercio e all’artigianato. La mano d’opera di questi emigranti era impiegata nei negozi, nelle officine e nelle costruzioni.
Al contrario della maggior parte degli italiani che popolarono altre regioni del Brasile, gli emigranti che arrivarono nella regione di Juiz de Fora, non formarono colonie, non avevono diritto a terreni, e né a incentivi per iniziare i loro primi imprendimenti. La politica di colonizazzione e immigrazione stabilita dall’Impero, cambió con l’avvicinarsi dell’abolizione della schiavitú e l’arrivo della Repubblica. Non si pretendeva valorizzare e occupare le terre con agricoltori immigranti, come nel Sud del Brasile.
La maggioranza di quelli che vennero alla fine del XIXº secolo, é stata obligata a abbandonare i sogni nella propria terra natale, per sopravvivere a lunghe giornate in fabbriche, commerci e fazende. Le proprie abitudini e dialetti perdettero forza e si mischiarono alle abitudini nazionali.
La vita non é stata facile per questi italiani che lasciarono la Patria in questo fine secolo. Senza lavoro, senza mangiare e senza soldi per la propria sopravvivenza, famiglie intere abbandonavono un’Italia affondata nella crisi.
Mescolati a avventurieri incarnati dal sogno di “fare l’America”, molti italiani, tutti loro classificati come “provenienti dalla terra” attraversavano le acque dell’Atlantico, a spese del proprio governo italiano, che offriva il biglietto d’andata per il Brasile e altri paesi del continente americano. Partivano dai porti di NAPOLI e GENOVA, affrontando fino a 20 giornate di mare, spinti dalla speranza di incontrare terra e lavoro, come propagandava il governo brasiliano, interessato principalmente a mano d’opera straniera per sostituire gli schiavi nelle fazende di caffé, dopo l’abolizione della schiavitú.
“…tra il 1826 e il 1925 il totale dell’emigrazione trans-oceanica, principalmente per le Americhe e piú tardi per l’Australia, é stata di DODICI MILIONI di italiani. Come disse l’economista Thomas Sowell, si trattó del maggiore esodo di un Popolo nella storia moderna…” (Rivista Secolo XXI, nº 2, Fondazione Agnelli)
Questo esodo, é stato la somma di enormi tragedie individuali che, al dolore dalla partenza dalla Patria, si univa l’ansia dello sconosciuto. (Gli Italiani per le vie del Mondo Luciano Segafredo).
“…Gruppi di emigranti si ammassavano nel porto di Napoli, con le loro valigie, dicendo addio ai loro parenti in mezzo a un’enorme confusione, Il piroscafo diretto a Marsiglia, chiamava all’imbarco con stridenti fischi. Di lá partivano per la traversata Atlantica con navi maggiori a seconda della destinazione. In Genova inbarcavano altri emigranti, parlando dialetti differenti portando nel cuore la stessa miscela di angustia e speranza. Finivano li le divergenze regionali, cercavano di capirsi nella lingua comune: erano tutti italiani forzati a abbandonare la Patria.
…Nel giorno 5 di dicembre del 1880, la nave francese “Savoir” arrivava al Porto di Rio de Janeiro, attraccando nel Molo Pharoux, oggi Piazza XV…”
(Relato di una emigrazione: “A volta do Imigrante Italiano muitos anos depois” – Ausônia Perlingeiro Carneiro – Imprensa Oficial – Niterói – 2.000)
Molti emigranti italiani (inclusi i fratelli Batitucci), hanno seguito lo stesso tragitto descritto dall’arrivo di Francesco Perlingeiro, padre dell’autrice Ausônia Perlingeiro, di Sto. Antônio de Pádua (RJ).
Alla fine del XIXº secolo, Juiz de Fora era conosciuta come la PIÚ ITALIANA delle cittá dello Stato di Minas Gerais, dove sbarcarono un certo numero di famiglie, come i Batitucci, Zaghetto, Frateschi, Granato, Feller, Scarlatelli, Pífano, Cavallieri, Baldi, Ciuffo, Srimarco, Fazolato, Pagy, Caiaffa, Falci, Teperini, Colucci, Carelli, Picorelli, Scafuto, Rizzo, Filizola, De Giacomo, Bargini Dottore, Repetto, Grippi, Pantaleone, Arcuri, Mazzoccoli, Ronzani, Fantini, Freguglia, Imbroinise, Zappa, Storino, etc., etc.
Qui arrivando, i tre fratelli Batitucci iniziarono a praticare la loro professione di “calzolai”. La figlia di Giovanni Batitucci, Reynalda, ancora viva, conserva un ricordo di quei primi tempi: una forma originale per modellare scarpe, portata direttamente dall’Italia.
Guarda sotto, le foto di questa forma:
Salvatore Batitucci, dopo il suo arrivo in Brasile, fissó la propria residenza in Sobragy-MG (Belmiro Braga), nelle vicinanze di Juiz de Fora. Aveva una Locanda, con ristorante che attendeva i fazenderi e viaggianti che venivano dalle campagne e dalle fazende, per aspettare i treni della Centrale del Brasile che si fermavano nella stazione di Sobragy. Esisteva anche una piccola fabbrica di scarpe, che fabbricava stivali.
Giovanni Batitucci si transferi a Conselheiro Lafayette-MG, dove inizialmente lavoró come calzolaio. Piú tardi divenne un piccolo fabricante di scarpe per uomo e donna.
Francesco Batitucci si fissó in Juiz de Fora-MG, anche lui lavorando inizialmente come calzolaio. In seguito, divenne un “piccolo industriale” conducendo una conceria che produceva pelli.
Questa é la Storia della Famíglia Batitucci , unica nel Brasile e nel mondo, dopo la sua “trasformazione” venuta dall’originale “Famíglia Patitucci” calabrese” .